AVALIAÇÃO: DICAS PARA ESCREVER PARECERES DESCRITIVOS

Tempo de leitura: 2 minutos

Avaliar é sempre uma tarefa complexa e delicada, que exige dedicação, energia, esmero e tempo! Com o fim do ano chegando, o desafio torna-se ainda maior: são os ensaios, as festas de encerramento, os conselhos de classe, e a nossa vida pessoal, que também fica bem agitada.  

Há muitas maneiras de avaliar e, a mais recorrente nas escolas, em nível de Anos Iniciais, além de menções ou notas, é o parecer descritivo. Esse instrumento será o nosso protagonista de hoje. Pensando em te ajudar a otimizar o processo de escrita dos pareceres descritivos, escrevemos este artigo com dicas muito preciosas. 

Vamos lá? 

  • Antes de começar a escrever, devemos ter em mãos todas as tabelas, anotações e registros do trimestre (bimestre, semestre…). Elas servirão de apoio para facilitar a escrita e relembrar que coisas que aconteceram; 
  • Quer baixar uma tabela que vai te ajudar MUITO? Clica aqui! 
  • Analisamos o percurso do nosso aluno, comparando sempre ele com ele mesmo; 
  • Recorremos aos objetivos para o período que estamos avaliando, pois eles que nos orientarão para desenvolver a escrita sobre a aprendizagem da criança; 
  • Não avaliamos com base apenas em um tipo de instrumento, como o resultado de uma prova, por exemplo; 
  • Escolhemos uma linguagem adequada ao público que vai ler este parecer. É necessário um equilíbrio para não ficar muito técnico, de modo que o leitor não compreenda, mas também não se tornar informal; 
  • Falamos sempre a verdade, mas não expomos a criança. Medimos as palavras, RELATAMOS acontecimentos, e não nos posicionamos sobre eles; 
  • Nesse caso, quando há problemas de comportamento ou de aprendizagem para serem relatados, é necessário que os pais já tenham sido chamados antes na escola, para que a chegada da avaliação não seja um susto! 
  • É importante também que sempre possamos escrever que tipo de intervenções foram feitas, a fim de auxiliar a criança a avançar! 
  • Devemos ser cuidadosas para não cobrar da criança o que é de responsabilidade da família, como atrasos ou uso do uniforme; 
  • Criamos parágrafos, com base nos objetivos, de destaque ou enfatizando aspectos a serem melhorados. Esses parágrafos podem ser genéricos e usados para vários alunos;
  • Não é errado copiar e colar esses parágrafos, CONTUDO…
  • Revisamos para ver se não existe necessidade de mudar o gênero de algumas palavras;
  • “Engordamos” o parágrafo adicionando aspectos individuais daquela criança;
  • Não damos DIAGNÓSTICOS, apenas ENCAMINHAMENTOS. Não está no nosso alcance avaliar se uma criança é ou não disléxica ou se possui qualquer outro tipo de transtorno de aprendizagem. Apresentamos os fatos e sugerimos que os responsáveis prossigam para um atendimento especializado. 

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Para saber com mais detalhes, assista o vídeo no YouTube, é só entrar aqui!

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Um Abraço, 

Professora Clarissa

3 Comentários


  1. Isso é maravilhoso!
    Parabéns que Deus te abençoe sempre, dando-lhe sabedoria para acompanhar a transposição de saberes que transforma a aprendizagem significativa.

    Responder

  2. Tenho acompanhado seu trabalho e vejo seus vídeos e dicas como apoio e muito me ajudam , trabalho na Educação infantil e tenho me apaixonado pela Alfabetização gosto de aprender sempre e você tem desenvolvido um excelente trabalho e com certeza tem auxiliado muitas outras professoras, obrigada por sua dedicação , ainda terei a oportunidade de realizar o CAP no momento não é possível.

    Responder

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