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Avaliar é sempre uma tarefa complexa e delicada, que exige dedicação, energia, esmero e tempo! Com o fim do ano chegando, o desafio torna-se ainda maior: são os ensaios, as festas de encerramento, os conselhos de classe, e a nossa vida pessoal, que também fica bem agitada.
Há muitas maneiras de avaliar e, a mais recorrente nas escolas, em nível de Anos Iniciais, além de menções ou notas, é o parecer descritivo. Esse instrumento será o nosso protagonista de hoje. Pensando em te ajudar a otimizar o processo de escrita dos pareceres descritivos, escrevemos este artigo com dicas muito preciosas.
Vamos lá?
- Antes de começar a escrever, devemos ter em mãos todas as tabelas, anotações e registros do trimestre (bimestre, semestre…). Elas servirão de apoio para facilitar a escrita e relembrar que coisas que aconteceram;
- Quer baixar uma tabela que vai te ajudar MUITO? Clica aqui!
- Analisamos o percurso do nosso aluno, comparando sempre ele com ele mesmo;
- Recorremos aos objetivos para o período que estamos avaliando, pois eles que nos orientarão para desenvolver a escrita sobre a aprendizagem da criança;
- Não avaliamos com base apenas em um tipo de instrumento, como o resultado de uma prova, por exemplo;
- Escolhemos uma linguagem adequada ao público que vai ler este parecer. É necessário um equilíbrio para não ficar muito técnico, de modo que o leitor não compreenda, mas também não se tornar informal;
- Falamos sempre a verdade, mas não expomos a criança. Medimos as palavras, RELATAMOS acontecimentos, e não nos posicionamos sobre eles;
- Nesse caso, quando há problemas de comportamento ou de aprendizagem para serem relatados, é necessário que os pais já tenham sido chamados antes na escola, para que a chegada da avaliação não seja um susto!
- É importante também que sempre possamos escrever que tipo de intervenções foram feitas, a fim de auxiliar a criança a avançar!
- Devemos ser cuidadosas para não cobrar da criança o que é de responsabilidade da família, como atrasos ou uso do uniforme;
- Criamos parágrafos, com base nos objetivos, de destaque ou enfatizando aspectos a serem melhorados. Esses parágrafos podem ser genéricos e usados para vários alunos;
- Não é errado copiar e colar esses parágrafos, CONTUDO…
- Revisamos para ver se não existe necessidade de mudar o gênero de algumas palavras;
- “Engordamos” o parágrafo adicionando aspectos individuais daquela criança;
- Não damos DIAGNÓSTICOS, apenas ENCAMINHAMENTOS. Não está no nosso alcance avaliar se uma criança é ou não disléxica ou se possui qualquer outro tipo de transtorno de aprendizagem. Apresentamos os fatos e sugerimos que os responsáveis prossigam para um atendimento especializado.
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Para saber com mais detalhes, assista o vídeo no YouTube, é só entrar aqui!
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Um Abraço,
Professora Clarissa
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Isso é maravilhoso!
Parabéns que Deus te abençoe sempre, dando-lhe sabedoria para acompanhar a transposição de saberes que transforma a aprendizagem significativa.
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Tenho acompanhado seu trabalho e vejo seus vídeos e dicas como apoio e muito me ajudam , trabalho na Educação infantil e tenho me apaixonado pela Alfabetização gosto de aprender sempre e você tem desenvolvido um excelente trabalho e com certeza tem auxiliado muitas outras professoras, obrigada por sua dedicação , ainda terei a oportunidade de realizar o CAP no momento não é possível.
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Ótimas dicas muito obg Professora