Flexibilidade Cognitiva: que habilidade é esta?

Tempo de leitura: 2 minutos

Você já ouviu falar em flexibilidade cognitiva? Pois é… até iniciar meus estudos no mestrado, eu também nunca tinha escutado falar nisso! Mas, ao conhecer esse conceito, apaixonei-me! Fiquei pensando em quantas coisas diferentes eu poderia ter feito pelas salas de aula que já passei, e como eu gostaria de dividir esse conhecimento com mais pessoas, a fim de que todos nós, professores, estimulássemos este habilidade cognitiva nos nossos alunos.

Flexibilidade cognitiva é a capacidade que nós temos de “pensar fora da caixa”, pensar em diferentes estratégias para chegar a um mesmo objetivo. É uma habilidade que usamos para tudo, inclusive na nossa vida cotidiana. Imagine que você acorda, se arruma e sai caminhando para o trabalho. De repente, tem uma obra na calçada por onde você passa normalmente. O que o seu cérebro faz? Imediatamente ele arranja uma estratégia nova. São milésimos de segundo. Mas, rapidamente, quase que natural e automático, você atravessa a rua, para continuar a jornada pelo outro lado. Ou você ficaria parado esperando a obra terminar, só porque acredita que exista apenas aquele caminho?

Isso acontece quando queremos usar uma roupa, mas ela ainda está molhada no varal. Acontece no meio do trânsito (hoje em dia, o GPS pensa por nós). Acontece se você estiver sozinho em casa e esquecer a toalha na hora de sair do banho. Acontece o tempo todo, mas você nem percebe. Você não paralisa. Você toma decisões, faz escolhas e faz as coisas acontecerem.

Essa é uma habilidade desenvolvida no lobo-frontal do cérebro, portanto, ela amadurece ao longo dos anos. Um adolescente tem melhor flexibilidade cognitiva do que uma criança, por exemplo. Depois dos 35, 40 anos, ela chega no seu ápice e começa uma queda lenta, que pode se tornar mais brusca durante a fase idosa. É por isso que tantos idosos tem menos prontidão e agilidade no pensamento do que jovens adultos.

Existem algumas pessoas que têm mais dificuldade em serem flexíveis. Nós podemos dizer que são pessoas “rígidas”. Elas são caracterizadas por terem muita dificuldade em fazer as coisas de maneiras diferentes. Normalmente, uma característica do autismo é a rigidez, pois eles preferem sempre que as coisas aconteçam do mesmo jeito, na mesma ordem, na mesma disposição, no mesmo horário… e tendem a se desestabilizar quando não é assim.

Se no dia a dia, sermos flexíveis nos traz benefícios… Que dirá durante os nossos processos de aprendizagem escolares!

Sim, a flexibilidade cognitiva é MUITO importante na escola e ela pode ser estimulada por você, professor!

Quer saber como?

Semana que vem eu te conto! Hoje eu já falei demais!

Gostou do conteúdo? Então curte e compartilha! 

Aproveita para seguir a Professora Clarissa nas redes sociais, pois através delas damos dicas diárias para deixar a tua prática em sala de aula mais leve e doce! 

Um Abraço,

Camila Oliveira

16 Comentários


  1. Muito bom esse documentário, ou ensino como assim melhor classifica-lo !
    Quanto mais nós lermos e apronfundarmos melhor para o profissional da Educação de Alfabetização.♡♡♡

    Responder

  2. Gostaria de saber mais sobre flexibilidade cognitiva. Gosto de aprender com vc.pois gosto de aprender a ensinar ou dividir técnicas para crianças com dificuldade em aprendizagem.

    Responder

  3. Oi! Tudo bem gostaria de saber mais sobre o assunto. Muito obrigada pela atenção.

    Responder

  4. Bom dia.
    Estou amando seus conteúdos que recebi, ainda não consegui visualizar todos, mas vou tentar no final de semana.

    Responder


  5. Camila,

    A primeira sentença do artigo contém informação incorreta.

    “Flexibilidade cognitiva é a capacidade que nós temos de “pensar fora da caixa”, pensar em diferentes estratégias para chegar a um mesmo objetivo.” – Na realidade, flexibilidade cognitiva não é isso, o que fica demonstrado conforme os parágrafos seguintes.

    Uma vez que carecemos de material em nossa língua sobre esse assunto, e esta publicação sua aparece como primeiro resultado da busca do Google, eu sugeriria uma pequena revisão do texto para tornar a informação mais fidedigna.

    O artigo da Wikipedia em inglês sobre o conceito (https://en.wikipedia.org/wiki/Cognitive_flexibility) é um ótimo ponto de partida.

    Um abraço.

    Responder

    1. Boa Noite!

      As informações contidas aqui sobre flexibilidade cognitiva não são tiradas do Google e nem do Wikipedia. São fruto de muito estudo, pois são conceitos de funções executivas que utilizei na minha dissertação (que teve como banca psicólogos e fonoaudiólogos da área). Eu teria uma infinidade de textos para tu leres a respeito, mas deixarei aqui o melhor sobre o assunto, para que tu possas ler qual tipo de referencial teórico foi utilizado:
      https://www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/23020641/
      Adele Diamond, 2013.

      Qualquer outra dúvida eu estou à disposição!
      Abraço, Camila

      Responder





Deixe um comentário para Sonia Salaroli Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *