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Tabuada, 2 + 2, 3 + 3, 10 – 5… Os fatos básicos! Aquelas famosas “continhas” de um dígito que podem (ou não) estar na ponta da língua. E aí vem a pergunta dos alunos…
“Tem que decorar a tabuada?”
“Pra que eu vou usar isso na minha vida?”
“Eu não sei de cor e não preciso disso…”
Vamos desmistificar uma coisa? Memória e educação combinam, sim. E muito! Se você, professor, acha que memorizar fatos básicos ou irregularidades ortográficas é coisa do passado, deixa eu te dizer uma coisa: é preciso se atualizar.
Em primeiro lugar, precisamos entender o que estamos falando aqui. Existe uma infinidade de tipos de memória, você sabia? No geral, temos os conceitos de memória de longo prazo, memória de curto prazo, e memória de trabalho (ou operacional), que é ainda mais limitada do que a memória de curto prazo. Dentro delas, temos a memória semântica, a episódica, a visual, a fonológica… e por aí vai. Tudo depende do autor que você optar estudar.
Acredite se quiser, mas pesquisas recentes indicam que a memória é mais importante para a aprendizagem do que o tradicional quoeficiente de inteligência (o famoso QI). Crianças com QI baixo, mas uma memória preservada, apresentaram um desempenho escolar superior ao de crianças de QI médio ou alto, mas com algum déficit na memória. Curioso, não?
Memorizar só por memorizar, realmente, não faz sentido. Simplesmente não tem porquê. Quando decoramos só por decorar, esquecemos logo em seguida, como quando estudamos para alguma prova específica e assim que saímos do teste, não lembramos mais de nada. A memória não vem antes da aprendizagem, do significado, do sentido, da compreensão. É o contrário. Primeiro desbravamos, descobrimos, entendemos, refletimos. Depois, memorizamos.
Sendo assim, toda a vez que a memória vier sozinha, essa pergunta vai acontecer: “Precisa decorar? Por que isso vai ser importante na minha vida?”. Agora, quando a atribuição de sentido vier antes, a pergunta não vai existir. Se existir, você tem uma resposta: “Querido, gravar na cabeça algumas coisas é fundamental para aprendermos coisas mais difíceis depois, para agilizar procedimentos, para dar fluidez nas tarefas que fazemos.”.
Sim, precisamos explorar MUITO os fatos básicos e a tabuada e, depois, criar estratégias para ajudá-los a “guardar na caixola”. Por quê? Porque cálculos mais complexos virão e, com essas aprendizagens na ponta da língua, seu aluno será capaz de resolvê-los com mais eficiência, dominando os procedimentos e até aumentando sua autoestima em relação à matemática.
AH, ENTENDI. ENTÃO TODAS AS MANHÃS (OU TARDES) VOU COMEÇAR PEDINDO PARA MINHA TURMA A TABUADA… 1 x 8, 2 x 8, 3 x 8, 4 x 8…
Por favor. Não faça isso. Isso é memória sem sentido. Famílias numéricas (assim como as silábicas, no caso da leitura, escrita e ortografia) podem ser trabalhadas dentro de um contexto, de maneira mais lúdica, com intencionalidade e propósito.
Memória é coisa do passado? NÃO! Memória é coisa pra 2019! Vamos repensar como fazer isto em sala de aula?
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Um Abraço,
Camila Oliveira
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Assuntos apaixonantes!
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Olá, Vera, tudo bem?
Ficamos muito felizes que você tenha gostado. ❤❤
Abraços, Martha #EquipeClarissaPereira
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Oi Vera, tudo bem?
Que maravilha saber disso e melhor ainda saber que vais nos acompanhar! ????
Um abraço! Martha #EquipeClarissaPereira
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Amei suas dicas, muito obrigada.
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Obrigada pelo retorno, Maria!
Abraços,
Daiane Garcia
#EquipeClarissaPereira